Dia 12 e 13 de janeiro/2015

Finalmente a direção da moto agora é para casa. Viajar é bom, mas voltar para casa é ótimo. Claro, já pensando na próxima, para onde será, quando, com quem…  E antes de chegar em Curitiba ainda iremos parar em Florianópolis, visitar a tia da Patrícia.

Pretendíamos sair cedo e voltar pela estrada de chão, que no final das contas encurta bem o caminho, mas atrasamos por ter de ir sacar dinheiro na cidade, a internet não estava funcionando, e o GPS me levou para  o outro lado, pelo asfalto da  ERS-020 e depois a Rota do Sol. E descer a serra pela Rota do Sol é um show a parte, tirando os malditos pardais! A região é muito bonita e vale a pena incluir essa estrada em uma de suas viagens.

E a medida que fomos descendo a serra, claro, o calor foi aumentando. Acabamos indo pela Estrada do Mar até pegar a BR-101, já próximo a Torres. Estrada calma, talvez tenhamos tido sorte. Na 101 o de sempre, obras. E na ponte em Laguna um engarrafamento enorme (no momento em que escrevo a ponte nova já foi liberada). Aliás, transitar pela 101 durante o verão ou feriados está cada vez pior. Cada entroncamento de cidade é engarrafamento. Sorte estar de moto, que mesmo com os baús laterais te permite passar pelo corredor e ficar menos tempo parado.

Comemos qualquer coisa em algum abastecimento e seguimos para Florianópolis. Sim, a entrada da cidade, pela região da ponte também engarrafada. Normal, fim de expediente, cidade cheia de turistas, etc. Fomos até a UFSC pegar a chave da casa e seguimos para a Lagoa da Conceição, onde mora a tia da Patrícia. Chegamos exaustos do calor, o dia estava muito quente e um banho logo nos recuperou.

Mais tarde fomos jantar em um dos famosos restaurantes de frutos do mar da lagoa, e que fartura de comida. Florianópolis parece o Uruguai, ao invés de carne de gado, frutos do mar em muita quantidade. Comemos muito bem e conversamos um bocado. Precisamos voltar!

No dia seguinte, o último dia de viagem, o trecho seria mais curto, 300 km, e já almoçaríamos em casa. A volta foi tranquila, exceto a entrada de Camboriú, Itajaí… Mas quem sai na chuva, sai para se molhar. Esses 300 km acabam demorando mais de 4 horas para ser feito.

Resumo da viagem: 4.050 km, chuva na saída de Curitiba até Pato Branco e depois na chegada a Colonia del Sacramento e uma manhã em Montevidéu. No restante, muito sol e calor. As Malas de alumínio Idea-Pro se mostraram excelentes, fixação e vedação perfeitas superaram em muito a expectativa.