Desta vez, além de revisitar a Estrada da Serpente, o roteiro incluiu uma visita a famosa Caverna do Diabo. O companheiro e autor do roteiro dessa viagem foi o Paulo e sua Aprilia Pegaso 650. Saímos cedo de Curitiba com tempo ruim, meio garoando, céu brusco, mas com a esperança que o sol aparecesse.

O passeio foi tranquilo e, passando Tunas, começa a diversão: estrada vazia e muitas curvas, afinal, estamos no rastro da serpente! O único cuidado a ser tomado é que, pós chuvas, algumas curvas têm areia, que desce dos morros, e aí, todo cuidado é pouco. No mais tudo tranquilo até Adrianópolis.

Ao entrar no estado de São Paulo a qualidade da estrada cai um bocado, culpa talvez dos caminhões que por ali trafegam, Da última vez que estivemos por lá, havia trechos de pura lama em cima do asfalto. Dessa vez, apenas buracos! Logo chegamos na cidade de Apiaí e fomos visitar a placa do Rastro da Serpente, mas ela mudou de lugar! Agora fica na saída da cidade, em um bem cuidado parque.

Para chegar a Eldorado fomos pela estrada que tem logo em frente ao parque da placa do Rastro da Serpente. Ela tem trechos de saibro, algumas partes asfaltadas, com asfalto muito ruim, mas próximo a Eldorado o asfalto fica muito bom.

Seguimos para o Parque Estadual Caverna do Diabo. A estrada para chegar à Caverna do Diabo é muito bonita pois corta a vegetação de mata atlântica ainda bem preservada. De olho no gps descubro que estamos subindo. Sim, a entrada da caverna fica a bons quase 500 m de altitude. Cercada de lendas, ainda do tempo da escravidão, o lugar merece ser visitado. Atenção, você deve levar dinheiro porque lá não aceitam cartões. Para maiores informações visite o site Caverna do Diabo.

Para iniciar a visita você precisa de um guia. Eles são da região, alguns moram nas comunidades quilombolas. Nosso guia, um senhor de certa idade, foi sensacional, muito comunicativo e didático, explicando detalhes das formações (estalagmites e estalactites). Dentro da caverna o silêncio impera, onde se ouve apenas o barulho das águas. Ao apagar das luzes das lanternas tem-se ideia do breu que é! Outra coisa interessante é a temperatura interna, por volta dos 20 ºC é um alento, pois na região as temperaturas são altas, mesmo no inverno.

Terminada a visita nessa linda caverna, vem o choque ao voltar para a temperatura ambiente por volta de uns 30 Cº. Após colocarmos as roupas de viagem, seguimos rumo à Curitiba, já no fim da tarde.

Dica: leve roupa mais leve, tipo caminhada, e tênis para poder aproveitar melhor a visita na caverna. A caminhada não é tão longa, mas fazê-la com as roupas de motociclismo não é nada confortável!

Caverna do Diabo, Eldorado, SP – Curitiba, PR no EveryTrail
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Visita feita em 21/02/2015.