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Este seria o dia de folga na viagem. De folga da motocicleta, claro. Nada como dormir em berço esplêndido, em um quarto decente, com banheiro decente em instalações decentes. Acordamos cedo, tomamos o café e saímos pra conhecer Colônia a luz do dia. No dia anterior tínhamos visto parte do cais e o farol, além das pequenas ruas e suas casas centenárias em estilo português, bastante distinto do estilo espanhol. Outra característica são as ruas que seguem o
topografia local e estruturas existentes enquanto que a urbanização espanhola traçava ruas e quadras de forma ortogonal. E o Uruguai surpreende. Se por uma lado Punta del Este é cosmopolita e agitada, Colonia del Sacramento é calma e histórica.
A situação atual de Colônia Del Sacramento é muito boa, principalmente por se patrimônio da humanidade, assim declarado pela UNESCO em 1995.
A quantidade de gente nas ruas é impressionante. Por onde você anda tem algum turista fotografando, admirando a paisagem ou conversando com os locais. Nesta manhã resolvemos ver melhor a parte da marina, o farol e as ruínas. A marina é um show a parte tal a quantidade de embarcações. Resolvemos voltar ao final da tarde para ver o por do sol.
O farol, faro em espanhol, foi construído sobre as ruínas do antigo convento São Francisco Xavier. A própria ruína é um show a parte com suas espessas paredes de pedra. Este farol acendeu pela primeira vez em 1857. A visita ao farol é muito legal. Sobe-se por uma escada em caracol, bastante estreita e logo se alcança um balcão de onde pode-se descansar e ver parte da região. Mais alguns degraus e chega-se ao topo, onde fica a lente do farol. E dali a visão é magnífica podendo avistar as praias de Colônia del Sacramento e parte da cidade.
Observar as ruínas e a história por trás da cidade é fascinante. Sendo uma cidade sob a administração portuguesa e de frente para Buenos Aires, cidade de administração espanhola, dá para imaginar as brigas que foram travadas na região. Existe uma rua em Colônia que remete ao passado: calle de los Suspiros. O calçamento com pedras irregulares e casas da época emolduram um tempo passado, cheio de história, uma visão passada tão bem conservada. Perdemos horas observando o casario, as placas com os nomes das ruas, as janelas e portas. Dá para sentir a história pulsando pelas ruas.
Outra coisa legal são os restaurantes, um mais bonito que o outro, charmosos, pequenos, encantadores. Quanta diferença do nosso país. Mesas sobre as calçadas, embaixo da sombra das árvores, e como tem árvore por lá! Paramos em um restaurante quase em frente a Basílica del Santíssimo Sacramento, Viejo Barrio, onde comemos algo. O primeiro almoço em quatro dias de viagem! Dali fomos para a pousada descansar um pouco, pois o calor já estava bem forte.
A tarde foi reservada para um passeio com a motocicleta pela rambla de las Américas e conhecer as praias fluviais. Com o calor que estava fazendo estavam cheias. Deu até vontade de entrar na água e ver se era mesmo doce. Conhecemos a Plaza de Toros Real de San Carlos, uma ruína moderna muito famosa por lá, inaugurada em 1910 e fechada em 1912! Este passeio a beira-rio é muito bom de fazer. A avenida é bastante larga e arborizada com espaço para estacionar os carros e puxar umas cadeira sob as sombras das árvores.
De volta a pousada ficamos a espera do por do sol, o que por ali se dá próximo das nove horas! Já perto do entardecer fomos ao píer ao mesmo tempo que os pescadores vinham chegando para a pesca noturna nos molhes. Alguns pescadores retornavam da pescaria embarcada com seus dourados capturados. E por mais um dia vimos o por do sol nas águas do rio de la Plata. Simplesmente sensacional.
Logo que o sol sumiu no horizonte fomos jantar. Destino da noite o famoso El Drugstore. Já cheio àquela hora. E no dia hoje eu queria experimentar o famoso chivito. Sanduíche típico do Uruguai, ele desafia a sua fome tal o tamanho do monstro. Mas muito gostoso, pois, ao invés de hambúrguer, ele vem com carne de verdade, macia e saborosa, mais um ovo frito, mais alface, mais tomate, mais um monte de coisa. A Patrícia optou por um de frango, impossível comer até o final. O restaurante mais famoso de Colonia del Sacramento é uma vista que vale a pena, tanto pela variedade do cardápio, quanto pela decoração da casa. Uma característica para os que gostam de carros antigos, ali tem um estacionado permanentemente com uma mesa instala em seu interior.
O único senão fica por conta do atendimento, muito ruim, cerveja quente. Mas acredito que seja o preço a pagar por tanta badalação. Ficamos um bom tempo por ali, ouvindo um casal uruguaio, creio eu, tocar e cantar músicas, com uma boa seleção de música popular brasileira de qualidade. Muito bom!
Esta seria a noite de despedida do Uruguai, pois no dia seguinte seguiríamos com nossa motocicleta de volta pra casa. Agora é só ensacar a tralha, dormir e se preparar para o dia seguinte, quando alcançaremos a fronteira como Brasil, por Santa do Livramento.
Veja como foi o nosso quinto dia de viagem de motocicleta pelo Uruguai.
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Luiz on 8 October 2012 10:42 am
Que lugar bacana esse, hein?
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Renato on 8 October 2012 1:09 pm
Então, Luiz. Você quer parar em Buenos Aires, mas eu recomendo fortemente que você perca um dia, pelo menos, em Colônia del Sacramento. Vale a pena. E você estará a uma hora (ou três horas, dependendo do buquebus) de BA.
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Moto Explorer :: Viagem Viagem de motocicleta ao Uruguai - dia 03 on 6 November 2012 7:03 am
[…] mortos de cansados, deixamos para o dia seguinte a exploração da cidade.Veja como foi o nosso quarto dia da viagem de motocicleta ao Uruguai.var […]