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April 26, 2015 - Viagem ao Uruguai, dia 08

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Dia 09 de janeiro/2015

Viagem ao Uruguai.Destino: Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Para isso precisaremos atravessar todo o Uruguai em um único dia. Acordamos cedo, tendo já deixado a maior parte das tralhas arrumadas. Após o café montamos na moto e seguimos o gps que nos levaria, primeiro, para a ruta interbalnearia e depois a ruta 9 até o Chuí.

A saída de Montevidéu foi tranquila, e logo que pegamos a ruta 9 já começamos a nos lembrar da última viagem, agora no sentido contrário. Pista dupla por um bom tempo, a tocada foi sossegada. O fato de ser sábado fez com tivéssemos mais carros e motos na rodovia, mas comparado com a nossa BR-101, tranquilidade pura.

Paramos para abastecer ainda no Uruguai e logo chegamos em Chuí. A vantagem do tamanho do Uruguai é que se atravessa o país numa só tacada. Agora, que dá vontade de parar em cada cidade para conhecer, ah, isso dá. Não me canso de elogiar esse pequeno país, voltarei outras vezes, isso é certo.

Parada na aduana para entregar a papeleta da imigração, abastecer no Brasil, com gasolina inferior, porém mais barata e seguir para a cidade de Rio Grande. Aqui começa a bagunça, o posto no Chuí em estado de miséria, você, com fome, olha para os salgados, e prefere andar mais uns 300 km e comer em outra freguesia. Por que erramos tão feio em coisas tão simples? Claro, centenas de quilômetros à frente encontramos boas redes de postos com excelentes lanchonetes e restaurantes e banheiros decentes, mas diria que nesse brasilzão isso é exceção.

O calor, para variar, começou a apertar e seria assim até chegarmos em Rio Grande. A passagem pelo Taim foi tranquila, já havíamos passado na outra viagem. Só que dessa vez, ao invés de seguir em direção a Pelotas, entramos para Rio Grande, um grande porto, com estaleiros para a fabricação de navios e plataformas da Petrobras.

Fomos direto ao hotel pois estávamos cansados da tocada do dia. O hotel não era lá essas coisas, pois a maior parte deles está atendendo aos funcionários que trabalham nos estaleiros, mas deu para dormir. O problema foi achar um lugar bom para lanchar/jantar. Acabamos indo a uma lanchonete qualquer e depois demos uma caminhada pelo cais. Ali vi que seria complicado embarcar nos barcos pequenos, pois a Tiger é muito larga e pesada. E no domingo só havia uma balsa pela manhã, o que exigiria acordar mais cedo, tomar café e enfrentar fila. Decidimos ir por Pelotas e a famosa estrada do inferno vai ter de aguardar uma próxima oportunidade.

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