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Dia 10 de janeiro/2015
Após um bom descanso em Rio Grande, era hora de acordar, tomar um café reforçado e chegar a bela Cambará do Sul, ainda no Rio Grande do Sul. Após o café fui buscar a moto no estacionamento que fica a algumas quadras do hotel. Cidade vazia, mas o calor já estava presente. No hotel, fechamos as contas e começamos a guardar a tralha nas caixas.
Logo na saída, parei em um posto para abastecer e calibrar os pneus da Tiger. E o calor apertando. Escorria suor pelo rosto. Ao sair para pegar a rodovia em direção a Pelotas, fui devagar, com a viseira aberta tentando um refresco, pois o suor já caia nos olhos. Foi quando passou um brigadiano em uma Versys da Brigada Militar gaúcha, do outro da avenida. E ele veio atrás. Mandou encostar e multou-me. Por andar com a viseira aberta. Está certo, cumpriu o seu papel. E eu levei uma lembrança do Rio Grande.
Nessa brincadeira perdemos uma meia hora. Agora si, direção de Pelotas, depois Porto Alegre e daí a serra do mar. EU havia combinado passar na casa de praia de um amigo da universidade, mas com a decisão de ir via Pelotas, acabei indo direto até a Cambará. Acho que teríamos perdido ainda mais tempo, uma vez que as distâncias a serem cumpridas eram razoáveis.
A saída do Rio Grande, praticamente até Pelotas, estava em obras. Muitos viadutos novos sendo erguidos, pista dupla, mas para quem está em viagem uma preocupação a mais. A sorte que o dia era domingo e o trânsito estava bem mais calmo. Paramos em uma nova rede de postos de abastecimento para almoçar, rede Sim em Camaquã, e logo seguimos em direção a Porto Alegre.
Na saída de Porto Alegre encontramos um trânsito mais nervoso, e os motociclistas da região parecem não se importar em correr risco. Ao nosso lado um piloto de uma CB 300 passava mensagem em seu celular enquanto pilotava a moto a uns 80 km/h.
Pegamos a RS-020, indicação do GPS e fomos curtindo a estrada sem muitas possibilidades de ultrapassagem. Em certa altura, bem na hora que resolvo fazer uma ultrapassagem, o sujeito de de um fusca resolve dobrar à esquerda. Ainda bem que o ABS funciona! Depois que você se afasta das pequenas cidades e começa a subida da serra a paisagem melhora muito. Fomos nesse ritmo tranquilo até chegar a Cambará do Sul. O único inconveniente, em minha opinião, é a pequena quantidade de postos de abastecimento, e quando encontra é de alguma bandeira desconhecida.
Chegamos a Cambará do Sul às 16 horas e fomos direto fazer o check in na pousada Pousada Estalagem da Colina, indicação de uma amigo que já havia se hospedado lá. A pousada fica em um morro e tem uma bonita vista. Os chalés são bem separados um do outro, o que garante uma certa privacidade.
Se soubéssemos que no dia seguinte o Cânion do Itaimbézinho estaria fechado, poderíamos ter ido até lá. Fica uma sugestão: antes de chegar nas cidades de destino, convém pesquisar as atrações e horário de funcionamento. Enfim, agora é descansar, jantar e se preparar para conhecer os belos cânions da região.
Para a nossa sorte, a temperatura estava bem amena, pois estávamos a mais de 1.000 metros do nível do mar.
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